quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Celso assombrado

Tudo começou numa noite escura.
Perto da meia-noite, estava um rapazinho deitado na sua cama agarrado ao seu ursinho de peluche e sem conseguir adormecer, pois tinha medo do escuro, esse rapazinho chamava-se Celso ele nunca conseguia dormir de noite, e isso devia-se as suas antigas visões…Celso via o que não era suposto vermos, coisas horríficas, coisas que mais ninguém via…Celso vivia perturbado com as suas antigas visões e tinha medo de abrir os olhos sequer.

Enquanto Celso se concentrava para não se borrar de medo toca o telefone, Celso sem saber o que era assustou-se e fez chichi nas calças, até que reparou que era o telefone, Celso pegou no telefone e pergunta quem era, do outro lado responde-lhe uma voz fria e sinistra, “fala o Celso”?O Celso quase a entrar em pânico e com o chichi a escorrer-lhe de novo pelas pernas abaixo pergunta quem falava ao que lhe respondem, “é o João idiota “.

João era o seu melhor amigo e a única pessoa que suportava o Celso por mais de dez minutos, porque o Celso era extremamente parvo e só fazia borrada.
João convidou o Celso para ir com ele passar férias à mansão de um amigo dos seus pais que ia para o estrangeiro e precisava de alguém que tomasse conta da casa ao qual João, voluntarioso se ofereceu logo.Partiram no dia seguinte, João que pensava dar uma “party” tinha convidado também Bruno que era um puto extremamente passado da cabeça, e Márcio que metia ao bolso tudo que lhe aparecesse à frente.

Quando lá chegaram o dono da casa apresentou-lhes a cozinheira que iam ter à sua disposição, era uma senhora muito gorda, muito feia, e que tinha uma mão defeituosa. O dono da casa deu-lhes licença para andarem pela casa toda mas que tivessem cuidado pois haviam muitas armadilhas e a casa era assombrada, proibiu-os também de ir ao sótão pois havia lá o mal, e que nunca fossem lá…foram também avisados para não irem à cave pois havia lá… Um monstro? Disse Celso com ar de parvo… Não…existe lá um drogado…ele não vos faz mal não se preocupem…passa os dias mocado disse o dono da casa.

Na primeira noite na casa Celso teve que ir dormir com o João porque tinha medo de dormir sozinho…Durante a noite Celso teve vontade de ir a casa de banho, tentou acordar João mas este não lhe fez caso e continuou a dormir, Celso aflito lá se levantou e dirigiu-se para a casa de banho,Depois de acabar o que tinha a fazer, Celso dirige-se para a cama quando de repente ouve um som esquisito, vinha do sótão, Celso aproximou-se para ouvir melhor e sem querer abre a porta e cai para o quarto, Celso apavorado levanta-se e olha em seu redor, até que repara que num canto está uma menina muito quieta a chorar, Celso aproxima-se da menina e pergunta-lhe o que ela, tem a menina pára de chorar e sem nunca mostrar a cara que está tapada pelo seu cabelo, olha para ele e não diz nada, apenas se ouvia a sua respiração e as pingas de chichi a escorrer das calças de Celso, este volta a fazer uma pergunta, Como te chamas? Ela levantou-se e respondeu, o meu nome é Ofélia, e estou livre, e pegou numa moto-serra e foi direita a Celso. Ao ver isto o Celso esgotou o resto das suas pingas e começou a correr e a gritar pela casa toda ela está armada, a menina tentou ir atrás dele para lhe dizer que não lhe fazia mal mas escorregou no cocó que o Celso fez na sua fuga e isso deixou-a lixada da vida, e em vez de ir cortar arvores como fazia sempre que a soltavam, resolveu matar o Celso por a fazer passar tremenda vergonha e irritação.

Celso chegou ao seu quarto onde ainda estava João a dormir Márcio e Bruno já tinham acordado, e ido ter ao quarto também acordaram o João e enquanto o Celso contava o que se tinha passado uma sombra tinha aparecido à porta, a Ofélia tinha chegado, Bruno sendo o valentão do grupo riu-se e disse: deixem-na comigo eu mostro à menina que não se deve brincar com rapazes, e com isto dito atirou-se a ela, o que ele não reparou foi na moto-serra que ela tinha na mão, a primeira coisa a saltar do corpo do Bruno foi um braço que o Celso agarrou ainda no ar e que de seguida se mostrou muito contente consigo próprio por o ter feito, o resto de Bruno era cortado as postas pela menina lixada da vida, João pegou no braço de Bruno que era segurado por Celso e deu-lhe duas chapadas com ele, o Celso começou a chorar por o João lhe ter batido, quando a menina acabou de retalhar o Bruno voltou-se para eles os três, Celso berrava ainda mais que iam morrer todos até que João teve uma ideia brilhante, usou o braço amputado de Bruno para dar duas chapadas à menina que caio para o chão, Márcio viu a moto-serra dela perdida no corredor e roubou-lha e depois fugiu, nunca mais ninguém o viu.

Celso resolveu esconder-se na cave e João feito parvo foi atrás dele. Entraram na cave e trancaram a porta, estava tudo escuro e não se via nada, quando se lembraram de quem habitava a cave tentaram fugir mas a porta estava trancada, resolveram então acender a luz, e quando o fizeram viram alguém deitado no chão, parecia morto mas João pegou num pau e espetou-lho para confirmar se estava ou não, o drogado levantou-se muito depressa e ainda um bocado mocado começou a gritar que lhe estavam a comer os caracóis, quando viu os dois rapazes quase a ter um ataque cardíaco sentou-se e perguntou-lhes o que estavam ali a fazer, eles contaram a história toda e no fim desta ele respondeu com um ar sombrio: Ela está livre outra vez.

O drogado contou-lhes que se chamava Fafá e era o pai a menina, e que tinha sido ele a fecha-la no sótão. Ao ouvir isto o João perguntou com um ar ultrajado: Como foi capaz de fechar a sua filha no sótão? Ao que o drogado respondeu: tentem perceber, não o fiz por querer mas ela era maléfica, fazia coisas más, não a podia deixar solta, ela era demasiado perigosa para ser deixada livre. Celso fez uma pergunta que deixou o drogado pensativo. Que fazia ela de mal? E de novo com um ar sombrio o drogado respondeu: ela fazia muitas maldades mas as piores eram deixar as ervas daninhas do jardim crescer, roubar a dentadura da avozinha dela, esconder o comando da TV, enfim, só coisas doentias.

Celso e João horrorizados com o que ouviram deram razão ao drogado por a ter fechado no sótão. De repente Celso lembrou-se de uma coisa que não tinha nada haver com nada e perguntou: Quem era a mãe dela? E ao perguntar isto Celso teve uma das suas visões, visões estas que ninguém deveria ver, e finalmente disse: É a cozinheira a mãe não é? O drogado perplexo acenou com a cabeça, João admirado pelos poderes de Celso diz-lhe que dava tudo para ter poderes como os dele. Celso diz-lhe que ele não sabe o que está a desejar e começa a chorar. João tenta conforta-lo, Celso levanta-se e ainda a chorar diz-lhe que não e nada fácil ter um dom como o dele e que se ele gostava que sempre que espreitasse pelas fechaduras visse coisas que ninguém deveria ver, como por exemplo o seus pais a fazerem bebés ou a cozinheira a cuspir na sopa ou a menina com a cozinheira a conversarem a abraçarem-se e a planearem como entrar na cave para os matar.

João olha para o drogado que estava também muito espantado, olhou para o Celso ainda a chorar e diz: Tens razão amigo não sei o que estou a desejar e abraça-o. Durante o abraço ternurento e extremamente horripilante a porta da cave é arrombada pela menina o drogado Fafá leva com a porta na cabeça e antes de morrer profere as suas ultimas palavras: Celso, usa a fo… Celso muito entusiasmado vira-se para o drogado: Uso a força?Fafá sem querer acreditar na burrice de Celso profere novamente as suas ultimas palavras: Usa a foca Celso, a foca, e com isto dito morre.Celso olha para um canto e vê uma foca a dormir, Celso grita para o João o seguir, e saltam os dois para cima da foca que começa a relinchar e a dar coices até que se cansa e morre também. João e Celso agarram-se e Celso diz: Bem amigo parece que vamos morrer juntos. A menina avança em direcção a eles e João atira-se aos seus pés e implora-lhe para não o matar, ao que ela responde: Não tenho nada haver contigo. João ainda aparvalhado pergunta: Então porque mataste o Bruno e o Márcio? A menina com um ar irritado responde: matei o Bruno porque se meteu comigo e eu detesto machistas, e o Márcio não o matei, mas hei-de matar, vocês acreditam que ele me roubou a moto-serra e fugiu com ela? Já não há respeito por meninas maléficas. João sem querer acreditar na sua sorte pergunta de novo: Então posso ir-me embora? E a menina responde: Claro, não vejo porque não.

João feliz da vida começa aos saltos beija a menina e grita para o Celso: Adeus parvalhão. Celso começa a chorar e diz para João pensava que íamos morrer juntos…Ao que João responde: porra também eu…afinal vais morrer só tu, já viste a cena marada? E vai-se embora, deixando o Celso no seu fim Brutalmente brutal.

By: Cloud

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